Nos últimos 5 anos, outros assassinatos de políticos abalaram a cidade. Em 25 de outubro de 2012, o vereador e empresário do setor naval, Lúcio Diniz Araújo Martelo, o Lúcio do Nevada, foi brutalmente morto. Ele foi executado com aproximadamente 15 tiros em Santa Bárbara, na Zona Norte da cidade.
Em janeiro de 2010, o subsecretário de Transportes de Niterói Adhemar José de Mello Reis foi morto com quatro tiros, em Icaraí, na Zona Sul de Niterói.
Em julho de 2000 o ex-vereador e ex-subsecretário de Patrimônio de Niterói José Carlos Gusmão de Castro, o Castrinho, foi assassinado no Centro da cidade.
Caso Nevada – O político foi assassinado na Rua Jandira Pereira, em Santa Bárbara, quando saía da casa da mãe para participar de um comício no bairro. Segundo testemunhas, dois homens desceram de um Palio Weekend e dispararam contra o parlamentar que estava dentro do automóvel.
O vereador Carlos Macedo, que à época do crime era suplente de Lúcio do Nevada, foi acusado pela polícia de ser o mandante. Macedo assumiu o mandato, mas foi preso e acabou afastado de suas atribuições na Câmara Municipal por quase dois anos.
Em novembro, após entrar com recurso e conseguir habeas corpus, expedido pelo Tribunal de Justiça do Rio, o parlamentar retornou ao plenário, onde até hoje exerce mandato.
Máfia das autonomias - Adhemar Reis, segundo a polícia, estava investigando por conta própria a chamada máfia das autonomias para taxistas, que atuaria dentro do Executivo com a conivência de funcionários. Ele levou quatro tiros na Rua Joaquim Távora, em Icaraí, na manhã do dia 20 de janeiro.
Na noite do dia 20 de julho, no Centro, Castrinho foi morto por quatro homens distribuídos em um carro e uma motocicleta. José Carlos, que era investigador aposentado, foi socorrido e morreu na emergência do Hospital Universitário Antônio Pedro (Huap). Segundo a PM, que encontrou uma escopeta no carro, José Carlos reagiu atirando contra os homens.
O FLUMINENSE
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